O Dilema das Assinaturas

Atualmente, o Ethereum processa cerca de 28.000 assinaturas por slot - número que salta para 1,79 milhão após o SSF. Como alguém que analisa arquiteturas blockchain há uma década, confirmo a avaliação de Vitalik: estamos pagando custos técnicos enormes por um teatro de descentralização.

A realidade é dura: Suportar milhões de validadores exige sacrifícios até mesmo Python reprovaria (lembra do “Deve haver uma maneira óbvia de fazer isso”?). Ainda assim, nosso mínimo atual de 32 ETH exclui a maioria dos indivíduos enquanto cria fragilidade sistêmica.

Três Caminhos para 8.192

1. O Ultimato DVT

Aumentar o stake mínimo para 4.096 ETH (≈US$10M), forçando pequenos detentores a pools descentralizados. Prós? Engenheiros recuperam a sanidade. Contras? Estamos basicamente reconstruindo Proof-of-Stake como Proof-of-Pool.

2. Staking em Duas Camadas

Criar validadores pesados (4.096 ETH+) para finalidade e leves (sem mínimo) para attestations. Minha análise mostra que isso mantém segurança enquanto permite micro-staking - embora institucionalize guerra de classes no consenso.

3. Responsabilidade Rotativa

Meu favorito - selecionar 4.096 validadores ativos por slot com pesos ETH balanceados. A matemática fica deliciosamente complexa aqui: se o maior validador tem 262.144 ETH (≈US$655M), alcançamos ≈900K ETH em custo de ataque permitindo stakes mínimos de 1 ETH.